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Uma instalação fotográfica que mostra imagens atuais da África capturadas pelas lentes de jovens viajantes...

festival de documentário em moçambique

Começa hoje (9/9) em Maputo a sexta edição Dockanema, um lindo festival de documentário que anualmente acontece na capital moçambicana.

Até 18 de setembro, serão exibidos em quatro salas da cidade 80 filmes nacionais e internacionais. Pedro Pimenta, o curador da mostra, circula entre os principais festivais de cinemas africanos e do mundo e, todos os anos, assiste entre 400 e 500 documentários por ano para fazer a seleção dos que entrarão no Dockanema.

Este ano, o filme escolhido para a abertura é o chileno Nostalgia da Luz, Patricio Gúzman. O documentário, que fez parte da seleção oficial do festival de Cannes, trata da observação das estrelas a partir do deserto de Atacama, no Chile. Mas é uma metáfora para falar do país e de seu passado traumático.

Ruy Guerra será homenageado

O cineasta Ruy Guerra, nascido e criado em Moçambique e radicado no Brasil, será homenageado no Dockanema. O artista, que acabou de completar 80 anos, é um dos principais nomes do Cinema Novo brasileiro. Seu longa metragem Os Fuzis ganhou o Urso de Prata do Festival de Berlim, em 1964. Além de alguns dos seus filmes serem apresentados durante o festival, ele dará uma palestra no dia 10. Sua temporada em Moçambique promete ser emocionante. Faz 25 anos que ele não visita sua terra Natal.

Ruy Guerra teve um papel importante no cimena moçambicano. Ele dirigiu o primeiro longa metragem moçambicano, Mueda, Memória e Massacre (1979) e foi um dos criadores do Instituto de Cinema de Moçambique. Para ler mais sobre a trajetória do Ruy Guerra em Brasil e em Moçambique vá até este artigo do Buala, parceiro do tás a ver?, escrito pela historiadora Vavy Borges, que está produzindo uma reportagem sobre ele.

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Coletivo tás a ver? 2011   CC