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Carol Misorelli - carolmisorelli@tasaver.org

Entusiasta. Gosto de articular boas ideias e conectar pessoas. Não sei bem como nem por quê, me formei em administração de empresas. Sei um pouco melhor porque cursei Relações Internacionais. Comecei a trabalhar no Museu da Pessoa onde desenvolvi o gosto por ouvir e contar histórias de vida. O registro de histórias passou a fazer parte do meu cotidiano. Trabalhei ainda na área de mobilização do Canal Futura, facilitava o diálogo entre a sociedade civil e a programação do Canal. Aos 28 anos, decidi: ir para África gravar histórias de vida e promover essa ideia do quanto uma história pode ser transformadora. Passei pelo Mali, Guiné Bissau, Senegal e África do Sul, ofereci o registro de histórias de vida e fui recebida na casa das pessoas. De volta ao Brasil, ainda fico imersa em livros e músicas do outro continente. Tenho levado comigo um Pepetela e as músicas do grupo senegalês Les Frères Guissés. As histórias da viagem podem ser ouvidas no Histórias Itinerantes.

 

Eliza Capai - elizacapai@tasaver.org

Nasci para andar. Já morei no Rio, Vitória, São Paulo, Buenos Aires e nos últimos cinco anos passo mais tempo em trânsito que parada. Quando me formei em jornalismo na ECA/USP comecei a rodar pelas Américas - Bolivia, Uruguai, Argentina, Venezuela, Chile… Em 2008 fui do Panamá aos EUA gravando e escrevendo sobre mulheres migrantes. Fui lá longe para entender meus passos. A viagem virou uma série de matérias para a Revista Forum, um quadro no Saia Justa do GNT, um blog para a Marie Claire. Quando voltei para São Paulo comecei a organizar a próxima viagem. Assim, em 2010 fui ainda mais longe ao meu encontro: no Marrocos, Mali, Cabo Verde, Etiopia e Africa do Sul entrevistei e gravei mulheres contemporâneas minhas e por momentos me sentia entrando em outros universos e tempos. A viagem que foi publicada no GNT e na Forum agora prepara-se para virar doc.

Fernanda Polacow - fernandapolacow@tasaver.org

Gosto e preciso de silêncio. Sempre que dá, escapo pra dentro de mim ou pra bem longe de São Paulo, onde moro. Sou daquelas viajantes que se preparam pouco e não sentem lá muitas saudades de casa. Sou comunicadora, socióloga e pesquisadora. Morei em Lisboa trabalhando com saúde pública e mortalidade infantil e Londres fazendo pesquisa para projetos em desenvolvimento sustentável para diversos países, da China à Jordânia. Depois de 6 anos fora, estou de volta, mas com os olhos na África, de onde conheço Senegal, Quênia, Marrocos, África do Sul, Suazilândia e Moçambique. Hoje, continuo pesquisando e escrevendo desde projetos ambientais e sociais até reportagens e documentários. Gosto cada vez mais do silêncio de escrever, e por isso ando me dedicando também aos roteiros.

João Fellet - joaofellet@tasaver.org

Gosto de perguntar, de me pôr à prova, de descobrir. E de contar tudo para alguém depois — disso eu gosto ainda mais. Decidi ser jornalista por acreditar que a profissão me ajudaria a colher histórias. Formei-me na USP e fui trabalhar na Folha de São Paulo. Quando arranjava um tempo, viajava. Deixei a Folha, abracei a vida freelancer e fiz o Curso Abril de Jornalismo. Até que, após um convite inesperado, fui morar em Angola, onde trabalhei na implantação de um jornal econômico. Um ano e centenas de histórias depois, parti numa viagem de seis meses por 13 países, da África do Sul à Turquia. O périplo deu origem a um blog e ao livro “Candongueiro - viver e viajar pela África” (ed. Record). De volta ao Brasil, passei a integrar a equipe da BBC. Mato as saudades da África lendo o blog AkwaabaMusic e assistindo à série “Welcome to Lagos”.

Juliana Borges - juborges@tasaver.org

A pilha nunca acaba. Eu sempre tenho uma ideia nova, um projeto novo, uma pauta nova, um jeito novo de fazer alguma coisa. E foi assim que surgiu o tás a ver?. O que eu mais gosto na vida é colocar a mochila nas costas e sair por aí. Já cruzei o Brasil num 4×4, me embrenhei de barco pela Amazônia, passei um tempo na China e fui parar sozinha em Angola, em 2005, para fazer meu trabalho de conclusão do curso de jornalismo da ECA-USP, o livro-reportagem Filhos da Guerra – Histórias da Vida em Angola. Alguns anos depois, voltei a Angola como consultora na implantação do primeiro jornal de economia do país. O período vivido do outro lado do oceano me transformou e reforçou a ideia de que é possível fazer diferente. Adoro contar histórias e, cada vez mais, tenho feito isso em diferentes plataformas: texto, texto com foto, foto, vídeo, programa de rádio, blog. Acabei me especializando em jornalismo econômico, trabalhei na Exame, já escrevi para grandes publicações brasileiras e de outros países. Mas hoje o que vem me encantando mesmo é o audiovisual, por onde começo a transitar.

 

Marília Scharlach - mariliascharlach@tasaver.org

Já foi mais fácil definir quem sou eu. Teve a fase bailarina, a fase estudante da USP e a fase fotógrafa de cinema. Trabalhei em mais de 15 longas metragens como assistente de câmera, dirigi um documentário sobre o invisível, fotografei curtas metragens e experimentei a videodança. Aí veio a fase mais difícil, aquela que você não sabe mais quem você quer ser. É nela em que me encontro agora. Mas, como já faz tempo, aprendi que o que eu achava mais difícil é o que hoje me dá mais prazer: experimentar as coisas que ainda não sei, e reconhecer que a melhor parte é sempre aquela que a gente não imaginou. A África é assim, sabemos pouco e imaginamos muito. Eu estive por lá em 2010 registrando a II Trienal de Luanda, e a surpresa foi me sentir em casa mesmo depois de ter atravessado todo um oceano. Quero mais, e por isso agora sou do tás a ver?, para aproximar essa nossa casa distante.

 

Otávio Santana - otaviosantana@tasaver.org

“Mas o que é que tu vai fazer lá na África, menino?”, perguntou o sotaque piauiense da minha avó, num tom de desaprovação. “Ah, vó, vou viajar.” Cansado da minha vida de publicitário em São Paulo, onde eu trabalhava num ritmo alucinante, peguei minha mochila, minha câmera e fui parar em Cape Town, em 2008. Lá, conheci um figura que gostava de catar coisas velhas e colecionar artefatos tribais. Ficamos amigos e com ele entrei num Bandeirante 84 movido a óleo de cozinha reciclado para uma viagem de 11 mil quilômetros por terra, entre África do Sul, Namíbia e Angola. Durante a viagem, trafeguei semanas por estradas sem cruzar nenhum outro veículo. Passei dias com o carro atolado sem ver uma única pessoa. Visitei tribos distantes de tudo e, assim mesmo, me senti em casa. De volta ao Brasil, busquei um modo de poder continuar olhando pra lá, conversando sobre lá.. Hoje trabalho como publicitário freelancer e produtor multimídia pelo coletivo tás a ver?.

 

Sarah Maluf - sarah@tasaver.org

Foram só dois meses de mochila nas costas, mas o suficiente para aquele pedacinho do continente não sair mais da cabeça e do coração. Ao fim de uma viagem, em 2011, por África do Sul, Moçambique, Tanzânia, Quênia e Zâmbia, as cores, as formas e até o cheiro dos lugares que passei faziam parte de mim. A vontade de experimentar cada vez mais o sabor do que vem de lá e a curiosidade de explorar outros países africanos me trouxe ao tás a ver? Como jornalista, me fascina o convite a mostrar a África com um olhar liberto e atento. Como leitora, me aproxima ainda mais do que conheci. Viajante de poucos planos e muitos olhares, já morei na Califórnia, mochilei pela Europa e visitei países da América Latina, mas em nenhum desses lugares me senti tão acolhida quanto na aridez serena de um canto qualquer do Quênia. E é por isso que a África, para mim, é hoje fonte de interesse e inspiração, e está cada vez mais presente no que ouço, leio e escrevo.

9 comentários para integrantes

  1. JULIANA DIAS EMERENCIAN0 disse:

    GOSTARIA DE SABER MAIS SOBRE O PROJETO. CASO, VOCES POSSAM ME ENVIAR UM E MAIL : JULIANAMDIAS@HOTMAIL.COM

    MORO EM RECIFE - PE - BRASIL

  2. EACAPE-cidadania africana, agradece ao Coletivo Multi Mídia tás a ver, pelos
    relevantes serviços prestados na promo-
    ção do intercâmbio cultural Brasil-África.

  3. Michelle disse:

    Projeto lindo! Fiquei alguns meses na Guiné-Conakry achei incrível! Mal posso esperar para colocar meus pés de novo nesse continente apaixonante! Parabéns, pessoal!

  4. Barbara disse:

    Brazucas,
    Moro em Uganda e me identifiquei pra caramba com vcs, com suas propostas e com a levianidade em que tocam a vida. Aquela sensibilidade humana que me dá o maior tesão de sentir.
    Quero continuar em contato com vcs e, se possivel, colaborar.

    Beijos ugandeses pra vcs.

  5. Mônica disse:

    Sou apaixonada pelo blog, pela divulgação e pela delicadeza com que os assuntos são abordados, estou sonhando passar meses no Senegal, quero poder contribuir de alguma forma durante a minha estada lá.

    • fernandapolacow disse:

      Olá Mônica, obrigada pelo carinho, ficamos felizes de saber que você nos acompanha. Se quiser bater um papo sobre o Senegal, avise e podemos ver juntos o que você pode contribuir de lá, mas com certeza queremos novas referências de coisas bacanas acontecendo!

  6. Ailton Cruz disse:

    Cara, fico feliz e ao mesmo tempo com uma saudade da gota.
    Primeiro por ter duas pessoas que trabalhei em Angola. A Juliana, e o João Fellet.
    E segundo da os parabéns a este projeto.

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